domingo, 29 de abril de 2012

A Síndrome dos vinte e tantos

Ainda não sei quem foi o autor dessas palavras, só sei que ele escreveu com o coração!!!

A Síndrome dos vinte e tantos

A chamam de ‘crise do quarto de vida’.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’. ..
E as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.
Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar.
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16…
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sonhos Parisienses...



Esses dias eu vi um filme que mexeu muito comigo, tanto que fiquei dias pensando no que postar.

Pra falar a verdade, ainda não sei o que postar, apenas vou escrever, e deixar meus dedinhos me guiarem.

Ah, o nome do filme é "Meia Noite em Paris"...
Um filme apaixonante, gostoso e tranquilizador. O filme trata de um escritor sonhador, e acreditava estar vivendo em uma época errada, pois seus gostos e pensamentos eram muito antigos. Ele estava escrevendo um livro e foi para a França. Passeando pela cidade parisiense a meia noite, encontrou um "portal" que o fez viajar no tempo e conhecer seus maiores ídolos da literatura, e o encantador da história é a conclusão q ele chega é que todos nós tendemos a querer voltar no tempo,e mesmo voltando aos anos 2o a época que ele acredita ser os anos de ouro vê que é uma vontade tão grande do ser humano que idealizamos que lá atrás foi tudo perfeito.
Nos anos 20 ele encontra uma jovem, e tantos outros que gostariam de voltar um pouco mais no tempo para viver um sonho.

Esse é o ponto, um sonho!

Será que a melhor época para viver existe, ou são ilusões criadas por nós, para afogarmos as mágoas que passamos no cotidiano?

O fato é que em qualquer lugar do mundo, ou em qualquer época que o mundo vive, temos decepções, desilusões, amarguras, medo, raiva, dificuldades...
E o que realmente precisamos é lutar para que esses ventos contrários não nos tire do nosso prumo, mas sim se transforme em força para dar a volta por cima. Mas uma realidade assustadora é que a maioria das pessoas não conseguem ver a luz no fim do túnel, e se desesperam cada vez mais, formando assim uma bola de neve, que a cada centímetro que desce do penhasco, aumenta mais. (Dramático isso! :S)

Enfim, aquele sonho, perfeito, deslumbrante e sereno está dentro da nossa cabecinha, e só cabe a nós correr atrás para alcançá-los ou não.
Fácil ninguém falou que ia ser, mas também não é impossível! Basta seguirmos nossos corações e aceitarmos quando preciso a ajuda de alguém, pois todos nós temos defeitos, e as pessoas que observam de fora, muitas vezes encontram mais rápido a solução.
É verdade sim que uma pessoa que não é algo que imaginamos que seja, um dia mostra sua verdadeira identidade, mas as virtudes que alguns veem, outros não veem, e os defeitos que uns não veem, outros MUITOS veem. Nossos defeitos são mais atrativos que nossas virtudes aos olhos dos outros, e nisso muitas vezes nos tornamos vilões tentando acertar.

Nossa, me estendi tanto que até eu fiquei meio confusa agora!!!
Bom, o negócio é esquecer toda essa babozeira de aspirante a psicóloga-maluca, sonhar e levar tombos, amar e desamar, sorrir e chorar, viver, viver e viver...

Porque a melhor época de viver é quando a vida faz algum sentido!

domingo, 8 de abril de 2012

Metamorphoses



Hoje ouvi uma verdade que eu até já sabia, mas havia esquecido em algum lugar dentro de mim. "O verdadeiro sentido da páscoa é o recomeço."
Então porque não recomeçar? Ou melhor, porque temos essa visão de recomeçar apenas na páscoa e reveillon? Recomeçar, repaginar, são palavras que temos que repetir todos os dias.

Hoje é o dia que caiu a minha ficha e resolvi recomeçar!!

Estava pronta para começar a falar sobre tudo o que senti até agora para chegar a essa conclusão, mas isso é passado...

Me machuquei, sorri, chorei, me desesperei, mas apaguei, ou melhor, enterrei dentro de mim mesma para tentar esquecer o inesquecível, para tentar esquecer tudo aquilo que me fez mal e acabou me fazendo bem! Ao longo do ano cresci, amadureci, aprendi ter o meu espaço e os meus limites, aprendi que se eu não me der valor, se eu não me entregar menos aos outros para ter um pouco de espaço meu, ninguém vai fazer isso por mim!

Não deixei de ter sentimentos, nem virei fria por algum motivo ou por alguém, apenas estou aos poucos conseguindo, finalmente, criar uma barreira de proteção, e espero nesse novo recomeço, concluir esta barreira e viver para mim!
Me doar é bom, amar é bom, mas preciso me doar para mim mesma, preciso amar a mim mesma, e acho que deveria ser assim com todos, infelizmente, alguém de início vai sentir, mas depois, (espero eu) que tenha orgulho da transformação.

Tenho medo de borboletas, mas não tenho problema algum de nesta fase da minha vida me comparar a elas.
Eu era há mais ou menos 2 anos uma larvinha, bem nojentinha diga-se de passagem, e hoje estou construindo um lindo casulo, aconchegante, e grande o suficiente para caber apenas eu para minhas reflexões, e enfim, logo pretendo ser uma borboleta linda, e me sentir a mais bonita.

Não estou aqui falando que não tenho escrúpulos, vou deixar de tê-los... Não vou passar por cima de alguém, nem mesmo em cima dos meus princípios ou da educação que minha mãe me deu, não vou deixar de me doar, nem muito menos de amar, quero apenas uma coisa... ser eu mesma e ser feliz, agora numa versão adulta e amadurecida o suficiente para eu me valorizar e me magoar menos... sabe como é né?! Mais emotiva do que eu está ainda para nascer.... e é essa emoção exarcebada me doía, e tudo o que é exagerado, deve ser revisto, pois a nossa vida deve ser um equilíbrio, o qual estou procurando no momento!