quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vícios...

Hoje estávamos num debate muito polêmico num jantar aqui em casa. O vício...
O que é o vício afinal?

É apenas o vício químico?

Aquele no qual ficamos dependendes de algo que nosso organismo não conhecia, mas agora só funciona com ele.

Um amigo então disse, não sei como o vício começa pois existem pessoas que tomam aquela droga, por exemplo, de vez em nunca e só na balada, mas também tem aquela, que com o primeiro contato com a droga, fica dependente de uma tal forma, que perde o auto-controle, fazendo a pessoa ter atitudes, que se ela estivesse sã, a própria acharia uma coisa repugnante.

Uma pessoa que precisa sustentar sua dependência, mas não tem como, rouba, mata, se destrói.

Mas isso não é só com drogas, bebidas e cigarros, mas com qualquer coisa que lhe dê prazer, um chocolate, a adrenalina de um exercício físico, um chocolate, o amor, a paixão, o sexo.

Por isso, será que temos mesmo como saber quando isso tudo vira um vício?!

Acho que a partir do momento que o prazer vira algo incômodo, quando, por exemplo, deixamos de fumar apenas para substituir algo que nos falta, para pararmos de fazer algo para fumar um cigarrinho, é sim um vício.

Não é fácil comparar vício de não vício.

Existem pessoas que precisam de água do seu lado para se auto-firmar, por exemplo, ou para "engolir os sapos do cotidiano", essa pessoa não para de beber água, o tempo todo está com uma garrafinha na mão e toma em média 6 litros de água por dia, mas será que é vício, ou é uma substituição de algo que ela precisa e não tem?!

O vício do amor, quando uma pessoa faz de tudo por um amor, por pior que ele esteja... Será que é um vício? De não poder perder aquilo, pois ela vai ficar louca, então ela faz de tudo para sustentá-lo, até se fere, e ferem os outros para isso? Ou é a lembrança de quando esse amor era uma coisa tão boa que ela queria ressuscitar?!

É sim um assunto muito polêmico, que não daria para escrever num post, ou discutirmos num jantar, é sim uma discussão para a vida, para especialistas, e para "povão".

Um dia quem sabe, nossos bisnetos terão todas essas respostas, e evitarão o vício...
Seria uma boa não?!