A vida de vez em quando é como uma árvore, temos sentimentos, dores, amores, frio, calor. Precisamos de nutrientes para vivermos, mas estamos inertes, sem poder sair de onde estamos, sem poder fazer melhor!
Talvez esse seja o maior erro do ser humano, querer sempre ser o melhor, não importa o que aconteça, ter o melhor carro, a melhor casa, o melhor namorado...
Ah! Como seria bom se fosse assim, mas infelizmente - muitas vezes - apenas tentamos!
Tentar e tentar!
E o pior, nós nos contentamos com isso, ao invés de tentar e conseguir!
Quando falo de conseguir, não me refiro aos bens materiais, mas aos bens maiores. Aqueles que vão estar connosco todos os dias, até o fim; o amor das nossas mães, do namorado, dos nossos animais, a felicidade, a cumplicidade, o afeto, e todas outras coisas boas que podem estar dentro dos nossos corações, e mesmo quando estamos inertes conseguimos resgatar cada um desses sentimentos.
Em muitas ocasiões precisamos aprender a dádiva da paciência e sermos uma árvore, ficarmos parados para conquistarmos o nosso EU interior e então, podermos exteriorizar isso, e assim feito, tentar e conseguir!
Não é nada fácil atingir esse EU interior, mas também não são apenas palavras bonitas colocadas aqui. É uma busca plausível de sentimentos, que através deles obtemos a construção do nosso caráter.
Muitas e muitas vezes deslizamos, somos mimados e temos nossas vontades, mas somos apenas 'serezinhos' no meio de um turbilhão de sentimentos bons e ruins que passam em nossos corações a cada segundo, e este segundo pode ser o suficiente para perdemos o que levamos tempo para conquistar.
Não acho que damos mais ênfase a mínima coisa que acontece de errado do que o um milhão de coisas que acontece de mais sublime, porém o que acontece de errado pode machucar, doer... e o meu doer, não é igual ao seu doer, porque meus sentimentos não são iguais aos seus sentimentos.
Temos connosco a lei do ostracismo, quando estamos num mal momento tendemos a ficarmos recolhidos, mas tendemos também exteriorizar isso para alguém especial e confiável, esse alguém entendendo ou não nossos sentimentos.
O ciclo de confiança é natural entre pessoas que nutrem os mesmos desejos, os mesmos receios, e portanto tentamos sempre exteriorizar nossos sentimentos a ela.
Portanto estamos condenados a termos pessoas nos julgando o tempo todo, e somos orgulhosos de mais para admitirmos o nosso erro.
Quem dera fosse fácil.
Quem dera apenas fossemos felizes.
Mas somos assim, feitos para amar, sofrer, e amar novamente, pois sem o amor, a vida não segue.
Nada seríamos que não amassemos, se não víssemos estrelinhas, ou se não ouvíssemos sininhos quando vemos quem amamos, nada seríamos sem a compreensão de quem amamos. E eu já diria um pouco mais, NADA seríamos se todo o nosso esforço fosse em vão, ou se nosso EU interior de nada valesse para essa outra pessoa.
É como se todos os nossos dias fossem nublados, chuvosos, mas fica muito mais lindo quando aparece os primeiros resquícios de raios solares, e fica ainda mais e mais bonito quando todas as nuvens vão aos poucos se dissipando, e o sol torna tudo mais vivo, mais colorido, mais quente, mais gostoso de ver e de ser apreciado.
Seja bem-vindo raio de sol, que nunca mais nada esteja nublado, e se quando estiver, que as nuvens de dissipem logo e você logo apareça de novo, pequeno e lindo raio de sol.
Welcome sunshine, my little beautiful sunshine!
